Ladainha é uma espécie de discurso repetitivo, o popular lenga-lenga. Normalmente um discurso chato e cansativo que traz uma sensação entediante para aquele que ouve.
Coincidência ou não, os clássicos cariocas têm sempre o mesmo final: dirigentes ou técnicos, especialmente, reclamando da arbitragem. Para mim, Carlos Eugênio Simon foi mal no jogo do Engenhão. Errou em lances decisivos. Mas, daí a imputar à arbitragem todos os males da partida é demais.
Botafogo e Vasco fizeram um primeiro tempo razoável e um segundo, terrível. Se o torcedor deixasse o estádio no intervalo, não teria perdido muita coisa. Ao menos chegaria em casa mais cedo para dar uma atenção especial à família.
Melhor seria, se Joel Santana e Celso Roth esquecessem as antigas ladadinhas e se focassem em seus fracos elencos. Mas isso seria admitir uma fraqueza que o futebol não permite.
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