7 de jan. de 2011

A PÁTRIA QUE O PARIU

Somália teria mentido sobre um suposto sequestro relâmpago sofrido no dia da reapresentação do Botafogo. O motivo da possível farsa: o jogador teria saído para a balada, chegado quase ao amanhecer em casa e se atrasado para o treino no Engenhão.
Ronaldinho Gaúcho e seu empresário/ irmão Assis convocam entrevista coletiva, cercada de grande expectativa, para anunciar o que todos já sabiam: o craque não fica mais no Milan. Além disso, fazem questão de ressaltar que o jogador está sendo disputado por clubes brasileiros, o que também não é novidade. Resultado: Ronaldinho Gaúcho mais valorizado ainda.
O que há de comum nos dois casos? Qual será o elo que liga ambos? Aparentemente nenhum, a não ser o fato de que no futebol brasileiro tudo é possivel.
O ano mal começou e Somália já coleciona uma falta grave em seu currículo. Se atrasar para um compromisso profissional, simplesmente porque esteve na farra na noite anterior, é caso de punição severa (em clubes sérios deveria ser assim).
Por outro lado, não haveria lugar mais apropriado do que o Brasil, para que o Ronaldinho pudesse retomar sua carreira, há muito perdida. Só mesmo por aqui, ele teria condições de fazer tanto leilão para escolher aonde jogar, já que na Europa ele anda queimado, justamente por suas atitudes fora dos gramados.
Hoje é um dia de glórias para Somália, afinal ele serviu de exemplo para o Ronaldinho. O humilde jogador do Botafogo mostrou para o Gaúcho que ele pode voltar tranquilo à pátria que o pariu. 

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