18 de jun. de 2011

O CLÁSSICO ANTES DO CLÁSSICO

O futebol é mesmo esquisito. Tudo muda de uma hora para outra, nesse esporte. Basta um resultado ruim, uma derrota inesperada, uma crise imprevista, que os ventos trocam a direção. 
No primeiro semestre, quem fazia sucesso, pelo menos nos gramados do Rio de Janeiro, era o Bonde sem Freio do Flamengo. O time não perdeu jogos, foi campeão invicto do Estadual, tinha o jogador mais badalado do país em seu elenco e prometia dar espetáculo com Luxemburgo no comando.
Já o Botafogo, apesar do título regional de 2010 e do bom desempenho no Brasileiro do mesmo ano, foi vergonhosamente eliminado de duas competições. Um golpe sentido pelo torcedor e pelo treinador, que pediu demisão.
Quem poderia dizer que, à esta altura, ambos fossem chegar em junho disputando um clássico em condições tão diferentes? Pelo lado rubro negro está evidente o clima de tensão no ar. Luxa já não é mais intocável, Ronaldinho está sendo contestado e o time tem atuações pouco convincentes. Uma derrota pode mudar muita coisa na Gávea.
Em General Severiano, pelo contrário, há uma aura de muito otimismo. Caio Jr. já começa a dar seu padrão ao time, as contratações estão chegando, os patrocinadores também, o clube vai de vento em popa e, em campo, a equipe teve um começo de Brasileirão mais animador que o adversário.
O resultado de amanhã ninguém pode adivinhar. Contudo, arrisco a dizer que antes da bola rolar, o Botafogo saiu na frente.

Nenhum comentário: