Para se ter um time não é necessário vários craques. O que é fundamental em uma equipe é o tal "espírito de vitória", uma espécie de energia que mobiliza e que impulsiona.
Há os que entram em campo apenas para, burocraticamente, cumprir seu dever. Parecem até aqueles funcionários públicos que chegam na repartição, penduram o paletó e esperam ansiosamente pelo fim do expediente.
Por outro lado, existem jogadores que têm brilho no olhar e gana de vencer. Para esses, o futebol ultrapassa os limites de um mero esporte. Trata-se de um tipo de atleta que tem a exata noção do que representa para a torcida.
O time do Uruguai que venceu a Copa América 2011 está longe de ser maravilhoso. Já vi equipes uruguaias melhores do que essa e que não brilharam tanto. Mas, há nesse time um teor diferente, algo de apaixonante e de contagiante. Soares, Cavagni, Fórlan, Lugano, Coates... São excelentes jogadores, mas que em qualquer outro elenco não renderiam a metade do que renderam.
A Celeteste Oímpica voltou, com toda sua mísitica e sua vontade de vencer! Que fique aqui uma lição!
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