Quando não se conhece a fundo o que se vai dizer sempre corre-se o risco de se falar bobagens. Mas, como estamos aqui para arriscar também, me permito a ousadia: é decepcionante a campanha da seleção feminina de vôlei que está no Japão lutando para conseguir uma vaga nas olímpiadas de Londres.
Decepção é um termo adequado, afinal tratam-se das atuais campeães olímpicas e de um dos melhores times do mundo. O que essas meninas fizeram nos últimos anos é de fato louvável. Não devemos esquecer a história na hora de analisarmos o presente.
O que está sendo detreminante então para a queda do volêi feminino? À distância e sem medo de cometer erros, ouso dizer que José Roberto Guimarães está passando do ponto. É normal na vida de qualquer pessoa esse tipo de fenômeno. Uma das mais difíceis tarefas do homem é saber se olhar e identificar-se como alguém que já passou.
José Roberto é um personagem central do esporte nacional e internacional. Não se pode falar de voleibol sem citar-se esse nome. Boa parte do que representa esse esporte nos dias de hoje se deve a esse figura e as suas conquistas. São inúmeros os talentos descobertos e lapidados por José Roberto Guimarães.
Mas, ele me parece uma figura cansada e sem energia para seguir nesse momento. É como se, em quadra, as meninas sentissem isso. A motivação representa boa parte dentro de um conjunto de fatores que propiciam a conquista.
Rendamos eternas homenagens a José Roberto Guimarães e deixemo-lo seguir em frente para que novos talentos surjam, também no comando do vôlei feminino.
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