
No jogo do Vasco contra o Libertad, pela Libertadores, Dedé foi mais uma vítima desse comportamento esdrúxulo que insiste em se disseminar entre nós.
O que se deve observar é que não apenas o futebol é palco de tal absurdo. Basta olhar ao redor (tarefa que parece fácil, mas não é) para se ter a dimensão do que digo. No trabalho, em casa, nas relações entre patrões e empregados... O racismo está em todo lugar.
No futebol, essa aberração encontra terreno muito fértil porque ali a emoção é matéria prima. Quando se age com emoção descontrolada, como são as manifestações vindas das arquibancadas, a tendência é sempre para a animalização dos comportamentos.
Para acabar com o racismo, será preciso muito mais do que estipular punições e criar campanhas publicitárias. É preciso que cada um de nós se reinvente e começe a estabelecer relações de respeito e igualdade, sejá lá com quem for.
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