
Os motivos para a iminente demissão de Mano são muitos. A derrota para o México é apenas o agravamento de uma relação já desgastada entre o treinador e a opinião pública. Na verdade, os inúmeros jogos ruins da seleção brasileira nos últimos tempos são a verdadeira causa.
Desde que assumiu o futebol do Brasil, Mano Menezes jamais conseguiu definir uma base. Até mesmo para a seleção olímpica, o treinador fez opções bem confusas, como por exemplo: convocar Hulk e deixá-lo no banco, sub aproveitar Paulo Henrique Ganso e não ter convocado um goleiro mais expeirente.
A passagem de Mano pela seleção tem sido marcada pela inquietude, insegurança e indecisões. Ele teve a árdua missão de renovar um time que veio esfacelado de 2010 e não conseguiu dar rumo ao trabalho. A convocação de Ronaldinho Gaúcho, certa vez, dá o tom exato do nível de confusão que habita a cabeça do técnico.
O "novo" presidente da CBF, José Maria Marín, já deu algumas deixas sobre a saída de Mano Menezes. O dirigente, recém-promovido ao cargo, não deve estar disposto a segurar uma pressão desta monta. Afinal, não custa lembrar que a próxima Copa do Mundo é por aqui.
Nenhum comentário:
Postar um comentário