26 de fev. de 2014

LIÇÃO DADA

A diretoria do Cruzeiro agiu de forma muito precisa ontem. Para punir o engraçadinho que invadiu o gramado do Mineirão, já no fim do jogo, quando o time mineiro vencia por 5 x 1 o Universidad de Chile, o clube anunciou que o invasor ficará afastado 11 meses dos estádios, além de ser obrigado a comparecer à delegacia em dias de jogos da Raposa.
A punição, se for mesmo aplicada, representará uma raridade no futebol sul-americano. Quem sabe não esteja aí surgindo uma nova tendência por aqui? A coisa é muito simples e foi assim que a Inglaterra varreu dos estádios seus vândalos: fez arruaça, está fora dos estádios! Sem mais!
Além disso, a propagada pena servirá como um tapa no rosto da Conmebol. A entidade recorreu a um expediente burocrático para punir o Real Garcilaso por conta da atitude racista de seus torcedores. Foi aberto um processo administrativo, com direito de defesa para o time peruano, para só então definir qual punição aplicar.
A celeridade com a qual o Cruzeiro lidou com seus problemas, faltou à Conmebol. Está muito claro, para mim, que em casos de racismo o time mandante deve ser afastado da competição. Se aqueles que dirigem o futebol fossem mais práticos ou tivessem seus rabos menos comprometidos, alguns absurdos seriam evitados no esporte. Dentre eles, a violência e o racismo.

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