Sorte é uma força que determina os acontecimentos, especialmente aqueles para os quais não se acha explicação palusível. É como o destino, acontecimento aparentemente casual. Sorte é, sem dúvidas, uma ventura, felicidade.
O torcedor do Botafogo, que se queixa constantemente das suas agruras,de seus infortúnios (quem não conhece a expressão: "coisas que só acontecem ao Botafogo"?) não pode se queixar da falta de sorte. No jogo diante do Santos, ela não deixou o alvinegro carioca um só instante. Pode-se questionar os três gols sofridos: não houve falta de sorte nos lances? Pois eu respondo: o que houve foi falta de competência da defesa do glorioso.
Pelo contrário, nos lances a favor do Bota houve demasiada sorte. Bolas que bateram, rebateram e acabaram nas redes do Santos. Pois ainda recorro à um velho dito popular: " a sorte acompanha os competentes". De fato, não é de hoje que o time de Joel Santana demonstra competência nas jogadas de bola parada (foi campeão assim).
Com o time que tem, o Botafogo não pode aspirar grandes coisas no Brasileirão. Entretanto, com a sorte que tem, quem duvida que a estrela solitária do Natalino não brilhe outra vez? O jogo começou; a sorte está lançada.
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