7 de out. de 2010

O Zé alguém.

    Tinham dois atacantes ontem no segundo tempo de Flu e Santos no Engenhão. De um lado, o já famoso Fred: atacante que já jogou Copa do Mundo, artilheiro por onde passou. De outro, um tal Zé Eduardo: mais um Zé em um país recheado de Josés.
    O Fred tinha sobre si, todas as atenções dos presentes ao estádio. Nenhum olhar, por mais indiferente que fosse, poderia deixar passar despercebido a presença do badalado atacante. Pois, foram cinco minutos de atenção e só. Não passou disso o tempo de brilho de Fred.
    Que maldita contusão será essa, que jamais se cura? Não dizem por aí que o tempo cura tudo? Não me parece ser esse o caso.
    Enquanto isso, do outro lado, o tal Zé, conhecido por poucos, temido por ninguém, resolveu subverter a regra do jogo. Ontem, a corda arrebentou pro lado mais forte. O Zé, que até ontem era quase ninguém, passou a ser conhecido como Zé Eduardo. E ficou conhecido da maneira mais dolorosa possível para os tricolores. Daqui para frente, quando se falar de Flu e Santos, o registro será obrigatório: o Zé foi três vezes Zé.

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