3 de out. de 2010

O malefício da dúvida.

    Quando, no último sábado, o nome de Jobson não apareceu na lista dos relacionados para o jogo contra o Flamengo, as suspeitas foram iemdiatas: será que o jogador se envolveu em encrencas de novo?
    Jobson se tornou escravo de suas próprias atitudes, de seus próprios deslizes. Faz parte da recuperação de atleta passar por essa desconfiança. Não basta se livrar da droga. É preciso também saber driblar a eterna dúvida que paira sobre as mentes dos jornalistas.
    É como uma marca que se carrega desde o nascimento e da qual se tem vergonha, nojo ou revolta. Mas elas estão lá, a marca e a desconfiança, apontando para um passado que insiste em voltar. Se Jobson quiser vencer terá que fazer muito mais do que jogar bola. Terá que resistir ao tempo e a dúvida.

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