De fato, não era decisão. Estava longe de ser o jogo derradeiro, aquele que iria definir a vida, tanto de Corinthians quanto de Fluminense. Mas, havia no Engenhão um ar qualquer de final de campeonato. Não fosse assim, a decepção do torcedor tricolor não seria tão grande, como foi no apito final de Carlos Eugênio Simon.
O Flu fez uma partida terrível, daquelas para se esquecer ou fingir que nunca existiu. Preocupante, sobretudo, pela queda de rendimento de dois jogadores fundamentais: Conca e Deco. Se ambos não funcionam, a máquina pára, fica emperrada. Eles são como combustíveis para o restante da engrenagem.
Quando se pensa em Washington, por exemplo, não se pode esperar nada mais daquilo que vem fazendo, ou seja, empurrar as bolas para o gol. Quando se pensa no Mariano, não se pode esperar nada mais do que força e disposição. Mas, quando se pensa em Deco e Conca, pode-se esperar muita coisa: jogadas improváveis, lances geniais, cobranças de falta perfeitas, passes precisos e gols.
Nao que eles não possam ter dias ruins. Pelo contrário, não podemos nos esquecer que, apesar de ídolos, são humanos. Mas quando ambos param de funcionar, o torcedor pode ter certeza de que coisa boa não virá.
Muricy vai ter que usar a criatividade para solucionar essa crônca dependência do Fluminense em Deco e Conca. Ou será insolúvel o problema?
Um comentário:
Grande amigo!
Te escutei na quarta. Show de bola como sempre.
Penso q o flu tem dois ótimos arcos, porém tá faltando a FLECHA.
Essa flecha é o Emerson.
Diguinho e Diogo tb fazem falta.
Qdo voltarem, o flu volta a ficar forte.
Forte abraço.
Claudio Afonso
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