Foi com curiosidade que li uma notícia, dando conta de que Tevez, craque argentino do Manchester City, estaria se submetendo a consultas pisquiátricas "secretas".
Se Carlitos tivesse dores musculares, consultaria o médico do clube. Se precisasse, faria sesões de fisioterapia para curar uma tendinite qualquer. Tevez não teria problemas em assumir que tem, se fosse o caso, um problema cardíaco que necessita de cirurgia. Esses são problemas normais e que estão dentro dos padrões de aceitabilidade do mundo do esporte.
Mas , ao que parece, o argentino sofre de depressão e aí, as coisas se complicam. Depressão é mal que acomete os fracos, os desocupados e os frescos; pelo menos, é o que diz o senso comum. No meio do futebol, não há tempo para depessão, afinal, ela não se cura como um estiramento muscular, leva mais tempo e isso representa dinheiro gasto.
Além disso, a fraqueza não pode fazer parte do vocabulário do futebolista, ainda mais de super-estrelas como Tévez. Mas, o hermano sofre, tem saudades de sua namorada e de suas filhas. Para o espanto de todos, Carlitos também é humano.
Mas, como o Manchester City trata o caso? Da pior forma possível, ou seja, escondendo de tudo e de todos, que Tevez se tata com um psiquiatra. A depressão é o mal do século, e ainda assim, é vista como algo estranho e distante do cotidiano.
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