Futebol, no Brasil, é coisa séria. Não só porque tem a admiração de milhões de pessoas, ou porque a seleção seja cinco vezes campeã mundial, ou até mesmo porque seja o assunto preferido de nove entre dez brasileiros.
Esse esporte é forte, sobretudo por sua capacidade de gerar receitas para televisão. Está certo que o futebol tem por aqui o estatuto de patrimônio da humanidade, mas ele se transformou, com o passar do tempo, em um negócio.
Defendo que, por precaução, o jogo envolvendo Botafogo e Prudente seja adiado em virtude da semana complicada que vive a cidade do Rio de Janeiro. Já que a coisas, por enquanto, não estão seguras, convém um pouco de cautela.
É aí que entra o valor comercial do esporte. Como adiar um jogo que tem importância para o campeonato? Como deixar para depois compromissos comerciais assumidos pela detentora dos direitos de transmissão do Brasileirão?
No meio desse tiroteio (perdoe-me a palavra nesse momento) fica o torcedor, vendo passar diante de si o desrespeito, a insegurança e a falta de consideração. A gete vai levando como pode...
Nenhum comentário:
Postar um comentário