26 de nov. de 2010

Quem paga a conta?

    Futebol, no Brasil, é coisa séria. Não só porque tem a admiração de milhões de pessoas, ou porque a seleção seja cinco vezes campeã mundial, ou até mesmo porque seja o assunto preferido de nove entre dez brasileiros.
    Esse esporte é forte, sobretudo por sua capacidade de gerar receitas para televisão. Está certo que o futebol tem por aqui o estatuto de patrimônio da humanidade, mas ele se transformou, com o passar do tempo, em um negócio.
    Defendo que, por precaução, o jogo envolvendo Botafogo e Prudente seja adiado em virtude da semana complicada que vive a cidade do Rio de Janeiro. Já que a coisas, por enquanto, não estão seguras, convém um pouco de cautela.
    É aí que entra o valor comercial do esporte. Como adiar um jogo que tem importância para o campeonato? Como deixar para depois compromissos comerciais assumidos pela detentora dos direitos de transmissão do Brasileirão?
    No meio desse tiroteio (perdoe-me a palavra nesse momento) fica o torcedor, vendo passar diante de si o desrespeito, a insegurança e a falta de consideração. A gete vai levando como pode...

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