14 de jan. de 2011

PARA LEMBRAR

Wasington não foi um grande jogador, daqueles que entram para a história e são para sempre colocados no altar dos intocáveis. Também não foi um perna de pau, por assim dizer.
O atacante foi eficiente, diria eu. Fez gols em profusão, foi artilheiro por onde passou. Tinha uma relação complicada com o torcedor, porque perdia gols na mesma medida em que os convertia. Alguns deles, inacreditavelmente difíceis de se perder.
Mas, não era essa a principal virtude de Wasington. O que o atacante tinha de mais precioso não estava em seus pés, e sim em seu coração. Um senso de profissionalismo imenso, um tom sempre elegante e cordial com os demais, uma simpatia que podia ser sentida, mesmo à distância.
O Coração Valente, como é chamado, nunca teve vida fácil no futebol. A saúde sempre foi o seu calcanhar de Aquiles, e foi por causa dela que o atacante foi forçado a abandonar os gramados. Washington é exemplo de homem, de valentia e de retidão.
O desempenho do jogador dentro de campo pode ser questionado. O que não tem questionamento é o caráter do Coração Valente. Que tenha sorte! E que tenha saúde! 

Nenhum comentário: