21 de ago. de 2011

O IMPÉRIO MOURINHO

José Mourinho é um dos grandes nomes da atualidade no mundo da bola, disso não tenho dúvida. São muitos títulos no currículo do português, além de ter comandado só times de ponta na Europa. Seu estilo durão, sissudo e quase sem sorrisos assusta e impõe respeito.
Mourinho, no entanto, tem extrapolado um pouco. Não é de hoje que o treinador se exalta em demasia quando se trata de confrontos com o Barcelona. Ele passa dos limites da agressividade e chega as vias de fato.
 É verdade que esses jogos são cercados de muita rivalidade e, no caso específico do clássico espanhol, de uma pendenga histórica. Há entre Barcelona e Real Madrid uma espécie de acertos de contas, uma luta de classes ou uma briga separatista. Talvez seja no mundo, o jogo de futebol que mais transcenda o simples chutar de uma bola.
Contextualização a parte, é preciso mencionar que José Mourinho, que diga-se de passagem traz no sobrenome a veia da barbárie, vem se esquecendo que o esporte existe para integrar e unir pessoas. Independente do clima quente de confrontos como esse, é papel dos treinadores debelar crises e conflitos, e não incitá-los.
Ao senhor Mourinho vai essa postagem de hoje, tendo a certeza de que ele nunca a lerá. Menos mal, porque se por ventura a lesse, jamais a compreenderia.

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