Jéfferson caminha a passos largos para sua primeira Copa do Mundo e, justamente, no Brasil. Faltando pouco menos de quatro anos para o mundial, poderia ser uma precipitação deste blogueiro afirmar tal coisa. Mas como comentarista que se preze deve dar palpites, eu digo: o goleiro do Botafogo será titular da seleção brasileira em 2014.
Um argumento contrário e possível a essa previsão é a chance de troca de comando. Mano Menezes não é daqueles treinadores que inspiram confiança e pode cair antes da copa. Ainda assim, Jéfferson já provou que está apto a seguir adiante, quem quer seja o técnico. O goleiro já atingiu um estágio que o torna indispensável em qualquer convocação.
Ele é de fato um atleta na acepção da palavra. Concentrado e aplicado no que faz, o goleiro não se deixa abater por críticas e tampouco por elogios. Sua postura é rigorosamente a mesma diante de situações as mais diversas. Por isso, apresenta uma constância impressionante nos jogos. É raro o dia em que vai mal debaixo das traves. Para Jéfferson vale a lição: "não se abata com críticas e não se envaideça com elogios".
Para quem acompanha este jogador a algum tempo não é surpresa a desenvoltura apresentada por ele nos últimos jogos no gol canarinho. Desde que retornou da Turquia para o Botafogo, em 2009, Jéfferson demonstra maturidade, frieza e espírito de liderença incontestáveis. No futebol, dentre todas as posições, a de goleiro talvez seja a que mais exija essas caracteristicas porque é nela que se concentram as maiores tristezas de uma torcida.
Há casos em que a pessoa se confunde com seu ofício e este é um deles. Para Jéfferson, ser goleiro é sinônimo de existir. Não existe mais "Jéfferson", pura e simplesmente. Daqui em diante, deveremos chamá-lo: GOLEIRO JÉFFERSON.
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