
De uma forma geral, as equipes estão apostando na manutenção de suas bases. Essa também é uma boa política, afinal gasta-se pouco e ainda se tem a possibilidade dos times ganharem em experiência e entrosamento. A tendência sempre é de melhora quando se dá a chance de um grupo atuar junto muitas vezes.
O elenco do Vasco é muito bom e tem capacidade de disputar títulos novamente em 2012. A contratação de Rodolfo para a zaga, que já tinha Dedé, foi uma bola dentro da diretoria. Resta esperar que o jogador tenha mantido a velha e boa forma de quando surgiu no Fluminense. Além disso, o cruzmaltino renovou com Bernardo, excelente opção para o ataque. A perda de Élton não deve significar muita coisa.
O Fluminense, como sempre, abriu os cofres da patrocinadora e contratou muito bem. A zaga deve se fortalecer com Anderson, afinal pior do que era não pode ficar. Vágner, ex-cruzeiro, é excelente opção e Jean, ex-São Paulo, uma contratação para lá de excelente. Trata-se de um jogador moderno e de grande valia para o treinador. O tricolor tem tudo para ser feliz.
O Flamengo é, entre os 4 grandes, aquele que mais preocupa. Ronaldinho Gaúcho e Thiago Neves são excelentes peças, mas que demonstraram em 2011 não serem tão confiáveis assim. O elenco é mediano e não mostra força para ser campeão em 2012. Sem contratações de peso até aqui, o futuro não parece ser promissor para o rubronegro.
O Botafago, por sua vez, e apesar de não ter contratado nomes importantes, conseguiu manter quase todo o time titular para a temporada que se inicia. A equipe alvinegra tem muita qualidade e só precisa de mais tempo para engrenar. Se Oswaldo de Oliveira conseguir encaixar as peças certas e em momentos precisos, penso que o time de general Severiano pode surpreender. Há apenas a resalva da lateral esquerda, um setor fragilizado com a saída de Cortês. Não que o cabeludo, agora na São Paulo, seja um gênio na arte de jogar futebol. Apenas que Márcio Azevedo já provou a sua incapacidade de vestir a camisa do glorioso.
De qualquer maneira, não acho tão ruim, como muitos pensam, a escassez de reforços. Pelo contrário, encaro isso como uma política austera dos dirigentes que preferem manter os que têm e promover a valorização das bases. É um sinal de amadurecimento, mesmo que forçado pela falta de recursos financeiros.
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