
De qualquer maneira, devemos tirar o chapéu para a diretoria do clube que agiu com muita habilidade. A negociação não começou esse ano, ela vem desde 2011 quando o próprio Maurício Assumpção, então acompanhado de André Silva, viajou para a Itália a fim de seduzir o jogador.
A isso eu chamo de estratégia de marketing e plano de comunicação. Seedorf não aceitou jogar no Botafogo apenas para morar na cidade maravilhosa. Ele vislumbrou, sobretudo, uma boa oportunidade de explorar um novo mercado e viu no glorioso um terreno seguro para tal.
Futebol meus amigos, não pode mais ser visto como mero esporte. Ele envolve muito mais do que o torcedor pode imaginar. É preciso gerir com responsabilidade e conhecimento um clube. Dirigentes amadores, graças a Deus, estão aos poucos ficando para trás.
No fim das contas, o que importa realmente para a torcida são títulos. Venceu, o trabalho é perfeito; perdeu, o desastre é total. No entanto, o Flamengo de 2009 está aí para demonstrar que, apesar do título, o clube não consegue dar meio passo sem tropeçar em suas próprias pernas.
Por outro lado, o Botafogo está se tornando a prova viva de que, mesmo sem títulos, um trabalho sério colhe bons frutos. A conquista de um trófeu virá, não tenho dúvidas. E pode vir até mesmo em outra gestão que não a atual. Mas, o germe da seriedade está plantado em Generial Severiano.
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