30 de ago. de 2012

BATATA QUENTE



O Jóbson é um problema para o Botafogo resolver. Sem clube, por não ter ficado no Barueri e ser proibido por lei de assinar com outro na temporada em vigência, o jogador, que tem contrato com o alvinegro até 2015, se vê desesperado para voltar.
Acontece que Jóbson tem o direito de exercer sua profissão. Legalmente, ele está empregado pelo Botafogo, embora esteja afastado. Para o clube carioca é uma questão delicada. O alvinegro tentou, de todas as formas, achar um lugar para o problemático atacante. Obviamente, não conseguiu.
Ninguém quer ficar com Jóbson porque isso significaria investimento jogadora fora. Quem está disposto, em um mercado tão complicado como o do futebol, a perder tempo e dinherio com este tipo de jogador? Quem, em sã consciência, acolheria o atacante, sabendo que seu comportamento se assemelha ao de um adolescente inconsequente?
Infelizmente, o discurso repetitivo e vazio de Jóbson já não convece mais. Não se trata de alguém que necessita de apoio, porque isso ele teve e jogou fora. Aliás, o Botafogo abriu a porta para Jóbson mais de uma vez e tudo o que recebeu foi desrespeito.
As coisas são mais simples do que parecem. Jóbson pode até ter sido flagrado em exames anti-doping por uso de substâncias ilícitas, mas está longe de ser um dependente. Esse caso, me parece muito mais o de um típico ser humano que se recusa a evoluir. O que não deixa de ser, assim como a dependência química, uma patologia da alma.

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