30 de ago. de 2012

CAUTELA

O momento para o Vasco pede cautela. Nunca, desde que Cristóvão assumiu, o time havia passado por tamanha provação. São cinco jogos sem vencer e com uma derrota para o arquirival no meio. Nada poderia ser mais pesado.
Digo que cautela é importante agora porque são nessas horas que medidas dráticas são tomadas. O futebol está recheado de exemplos desses e que, via de regra, não resolvem o problema. Pelo contrário, geram distúrbios maiores ainda.
Alavancar jogadores da base quase sempre vira solução em momentos de crise. É lugar comum pedir que se deixe os garotos jogarem. Para render tudo o que sabem, os jogadores que vêm da base precisam de tempo para adaptação, de um time encaixado e que está vencendo. Salvo os raríssimos casos de craques que surgem de tempos em tempos, um menino costuma sentir o peso de ser "a solução".
Demitir a comissão técnica, pelo menos no caso do Cristóvão, não me parece uma boa opção. Não se trata de um trabalho desastroso se fizermos uma análise geral. O torcedor do Vasco não deve se esquecer que, em um passado não muito distante, o time esteve no fundo do poço. Não que deva se contentar com o que tem, mas trata-se apenas de saber reconhecer uma evolução.

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