22 de set. de 2012

A RESIGNAÇÃO É O QUE RESTA



A linha que delimita os poderes de um patrocinador em um clube de futebol é muito tênue. Os estatutos, embora coibam a ação desenfreada das empresas, nunca são suficientes para pará-las totalmente. Aqueles que injetam grana, quase sempre tomam as últimas decisões.
Vejam o caso do Fluminense. Todos sabem que não fosse o patrocinador o tricolor estaria em situação complicada. É com o dinheiro da empresa que o Fluminense tem montado times competitivos nos últimos anos.  A contrapartida são os poderes ilimitados que o empresário adquire.
Há um caso interessante ocorrendo nesse momento. O presidente da patrocinadora não quer que o time use seu primeiro uniforme, o tradicionalíssimo de tricolor. Não se trata de uma questão de gosto, pura e simlesmente. O que está em jogo, nesse caso, é a boa visibilidade da marca. Acontece que o uniforme de três cores esconde o nome da empresa.
Alguns torcedores hão de se chatear, outros conselheiros irão se revoltar. Azar, as coisas são frias assim... Os clubes de futebol alcançaram uma situação tão deplorável que não se permitem mais contestar aqueles que os sutentam.

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