A nova diretoria do Flamengo parece estar apontando para um rumo mais realista. Renovou com Renato Abreu, não trata Léo Moura como imprescindível, não quer Adriano nem pintado e dispensará Bottinelli. É pouco, mas é sensato.
Renato Abreu é um jogador que se doa como nenhum outro do elenco rubronegro. Sua dedicação, a despeito do futebol limitado, tem consequências muito positivas para os jogadores. Além disso, é um líder natural que a equipe elegeu.
Léo Moura quer ampliar seu vínculo por mais dois anos. Quem acompanhou o Flamengo em 2012, sabe que o lateral desfalcou o time em diversas ocasiões, fruto de sua idade avançada para os padrões do futebol. A diretoria quer apenas mais 1 ano de contrato, uma forma de homenagear o atleta pelos serviços prestados ao clube.
Bottinelli teve muitas chances durante sua passagem pelo Flamengo e jamais conseguiu convencer o torcedor. Seus baixos, muito mais que os altos, convenceram o novo departamento de futebol rubronegro que ele não pode continuar no elenco.
Por último, não há muito o que comentar sobre Adriano. Seria chover no molhado. Apenas acrescento que a nova diretoria sequer cogita em dá-lo uma chance. Finalmente, ocorreu um entendimento de que clube de futebol não é clínica de recuperação.
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