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A Confederação Brasileira de Futebol teve suas contas aprovadas pelas 27 federações espalhadas país afora. Uma notícia mais do que esperada, levando-se em conta que há um acordo velado para que as coisas permaneçam como está.
O fato de as contas terem sido aprovadas em assembleia não determina, entretanto, sua idoneidade. As federações têm uma espécie de obrigação com a CBF e, por isso, não ousariam votar contrárias à entidade. O que se deve fazer a partir daqui é exigir que o ministério público inicie processo de investigação sobre as denúncias disparadas contra o presidente Marin.
Ter as contas aprovadas por seus pares não isenta José de qualquer coisa. Esse é apenas mais um escárnio do comando do futebol brasileiro que não pode ser passado em branco. Não quero dizer com isso que o dirigente é culpado de tudo que o acusam. Apenas acho conveniente que explicações mais esmiuçadas sejam reveladas.
Não é possível que uma mera assembleia, que em nada representa os anseios populares, possa decretar a inocência de um sujeito. É preciso mais para que sejamos convencidos disso. As denúncias são muitas e as explicações são poucas.
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