globoesporte.globo.com |
Estas questões, meramente retóricas, já trazem em si respostas óbvias. O uruguaio Figueredo, homem de 81 anos, apenas três a menos que Leoz, não parece capaz de trazer mais transparência a Conmebol. Sua idade não é o empecilho, embora pareça essa a dedução mais imediata. Há homens extraordinariamente vigorosos e corajosos aos oitenta. O que impede o ex-dirigente do futebol do Uruguai de tomar as medidas cabíveis é o que conhecemos por aqui como "rabo preso".
O que acontece na sucessão da Conmebol é o mesmo que se passou na CBF. A substituição de Teixeira por Marins não foi nada além de mera troca de peças, sem no entanto alterar-se o desenho tático: é o famoso seis por meia dúzia. A intenção parece clara em ambos os casos, ou seja, esconder os escândalos, poupar os corruptos de danos maiores e manter os esquemas em pleno funcionamento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário