1 de mai. de 2013

CONVERSA FIADA

globoesporte.globo.com
Que caminhos poderá seguir a Conmebol após a saída de Nicolás Leoz? Será que Eugenio Figueredo será capaz de produzir modificações de impacto na gestão da entidade? Ou os comprometimentos políticos entre ambos não resultará em grandes mudanças?
Estas questões, meramente retóricas, já trazem em si respostas óbvias. O uruguaio Figueredo, homem de 81 anos, apenas três a menos que Leoz, não parece capaz de trazer mais transparência a Conmebol. Sua idade não é o empecilho, embora pareça essa a dedução mais imediata. Há homens extraordinariamente vigorosos e corajosos aos oitenta. O que impede o ex-dirigente do futebol do Uruguai de tomar as medidas cabíveis é o que conhecemos por aqui como "rabo preso".
O que acontece na sucessão da Conmebol é o mesmo que se passou na CBF. A substituição de Teixeira por Marins não foi nada além de mera troca de peças, sem no entanto alterar-se o desenho tático: é o famoso seis por meia dúzia. A intenção parece clara em ambos os casos, ou seja, esconder os escândalos, poupar os corruptos de danos maiores e manter os esquemas em pleno funcionamento.

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