Poucas vezes uma decisão esteve tão nas mãos do Botafogo. Nem aquela fatídica disputa de Brasileirão em 1992 teve o alvinegro tão favorito. O time do Oswaldo de Oliveira joga três vezes por empates para conquistar o título e isso já seria suficiente para apontá-lo como provável campeão.
Mas há outros detalhes estatísticos que favorecem o Botafogo: é o melhor ataque da competição, tem a defesa menos vazada e a melhor campanha. Os números estão do lado de General Severiano e basta fazê-los valer em campo para sair com a taça.
Os menos pragmáticos dirão que dados estatísticos são frios e não servem para explicar a complexidade do futebol. Há outras variáveis que podem definir o resultado de um jogo, tais como: rendimento individual, erros de arbitragem, contusões inesperadas ou um lance de sorte. Concordo e continuo considerando o Botafogo favorito.
Senão, vejamos. O time da estrela solitária tem mais de um jogador que pode definir o jogo. Aponto Seedorf, Lodeiro e Fellype Gabriel como o trio de ouro do futebol brasileiro no momento. Qualquer um dos três tem o poder de decidir a partida. Curiosamente, nos jogos que valeram alguma coisa nenhum deles fez gol. Na semifinal da Taça GB, Júlio César e Vitinho foram os heróis. Já na decisão, Lucas teve essa glória. Eis aí mais uma prova da versatilidade e qualidade do elenco.
E o fator sorte? Bem, essa acompanha os competentes!
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