9 de set. de 2013

O SIMPLES SEGREDO ALVINEGRO

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Sorte é uma dádiva que poucos têm. Ter sorte é, na verdade, consequência de um trabalho bem feito e encaixado. Vejam, por exemplo, o Botafogo de Oswaldo de Oliveira: todos aqueles que são escolhidos para entrar correspondem às expectativas. Primeiro Hyuri e depois Otávio, ambos marcaram em suas estreias.
Mas isso não se dá por acaso, como que em um passe de mágica. Oswaldo não escolhe seus jogadores aleatoriamente, não fecha os olhos e aponta para qualquer um. O treinador tem seus critérios bem estabelecidos e toma suas decisões baseados neles. São números, planilhas e índices que ajudam a orientar o técnico. Oswaldo de Oliveira está bem amparado por uma comissão técnica de alta qualidade.
Era opinião quase unânime (inclusive deste blogueiro metido a besta) que o Botafogo não conseguiria se recuperar das perdas de Fellype Gabriel, Andrezinho e Vitinho. Isso sem falar da contusão de Lucas. Pois Oswaldo de Oliveira foi capaz de achar as peças certas para uma máquina que já está azeitada. A fase é muito boa e isso ajuda aqueles que entram, mesmo que sejam inexperientes.
Na verdade, o grande segredo do Botafogo de Oswaldo de Oliveira, o mistério que o guia, a magia alvinegra não passa de um ato simples e pouco comum no futebol brasileiro: longevidade. Se fosse ouvido o clamor das arquibancadas, sempre urgente e precipitada em suas reivindicações, o treinador estaria longe de General Severiano há muito tempo. Eis a grande contradição: para a alegria do próprio torcedor, Oswaldo permaneceu.

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