5 de jan. de 2014

ENTRE A CRUZ E A ESPADA

A diretoria rubro-negra seguirá sua política austera de gastos em 2014. Na temporada passada, graças ao título da Copa do Brasil, o modelo de gestão saiu vitorioso. É sempre bom lembrarmos que o Estadual e o Brasileirão foram desastrosos.
Futebol é resultado. Apenas o fim é analisado, deixando-se de lado os meios. Sou ferrenho defensor da austeridade e da lisura no futebol. Acho que esse esporte é uma máquina de gastar e que esse impulso deve ser freado imediatamente. Portanto, aplaudo as medidas da atual diretoria do Flamengo, mesmo que elas custem títulos e alegria instantânea ao torcedor.
No ano passado o clube contratou jogadores desconhecidos, apostando na revelação de talentos. À baixo custo lançou João Paulo, Gabriel, Diogo Silva, Bruninho e Paulinho, entre outros. Apenas o último mostrou algum resultado.
As contratações de Marcelo Moreno e Elias fugiram ao convencional, sem contar com Chicão que já estava encostado no Corinthians. Foram as aquisições mais caras e apenas Elias fez valer o dinheiro investido. Nem assim, a diretoria quer desembolsar os R$ 27 milhões pedidos pelo Sporting para obter o volante. O Flamengo sinaliza com metade desse valor e só!
Se pensarmos que em 2013 o rubro-negro teve Mano Menezes ganhando R$ 400 mil de salário e terminou com Jayme renovando por R$ 150 mil ao mês, foi realmente lucrativo. O que preocupa agora é a montagem do elenco para a Libertadores. Até aqui, apenas a volta de Éverton foi concretizada. O futebol é um mercado hiper-inflacionado. Jogador bom custa caro e se o Flamengo quiser ter um bom elenco vai precisar colocar a mão no bolso. 

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