Em comparação a Elias, Elano não tem as mesmas características. Ele não é de conduzir tanto a bola e também não tem a mesma velocidade. Por outro lado, tem melhor passe e seus chutes são mais precisos. A bola parada de Elano é uma força que o Flamengo ganhou.
Sem Elias o time perdeu uma peça fundamental, dentro e fora de campo. Sua liderança era incontestável e com ele, a equipe ganhava mais equilíbrio. Elano ainda está chegando e, mesmo sendo renomado, precisa mostrar mais. É apenas o começo de sua passagem pelo Flamengo e não há como prever se o meia vai conseguir ser o que Elias foi.
Não seria saudável se surgissem comparações entre os dois a fim de transformar Elano no substituto de Elias. Os dois não se substituem. Ao contrário, são complementares. Têm características que, juntas, encaixam muitíssimo bem em qualquer equipe.
O melhor mesmo para o torcedor rubro-negro era ter ambos jogando lado a lado. Elano poderia ser adiantado como quarto homem e Elias jogando mais atrás. Muralha e Amaral fazendo a proteção a zaga. Assim estaria armado o meio de campo rubro-negro para a Libertadores.
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