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A discussão que predominou no noticiário tricolor durante a semana foi a volta de Fred e a possibilidade do jogador começar a partida diante do Goiás entre os reservas. O debate foi alimentado pelo próprio treinador que preferiu não divulgar quem começa a partida: Sóbis ou Fred.
Fred e Sóbis já jogaram algumas vezes juntos e não teriam problema de entrosamento, posicionamento ou algo do gênero. Na estreia do Brasileiro, contra o Figueirense, ambos estiveram em campo e marcaram na vitória por 3 x 0, no Maracanã. Uma amostra do que são capazes de realizar.
A questão é: o time encaixou com o esquema proposto por Cristóvão Borges e nesse encaixe não há lugar para os dois atacantes. A possibilidade de abrir Sóbis por um dos lados é factível. Nesse caso Wagner, Conca ou Cícero, um dos três seria sacado. O problema é que no meio as peças também estão azeitadas e mexer em setor tão fundamental do time seria suicídio. A saída de Valencia não é recomendável nesse momento. Não porque o colombiano seja fundamental, mas sim por dar a proteção necessária a um time tão ofensivo por vocação e opção.
Dessa forma, quem deve começar jogando? Suponho que o mais correto seria manter Rafael Sóbis. Seria injusto com o jogador tirá-lo da equipe em um momento bom para o Fluminense e para o atacante. Fred teve folga de 10 dias por conta da Copa do Mundo e os traumas que ela gerou. Nada mais normal do que esperar mais um pouco no banco de reservas.
Se Fred tivesse brilhado no mundial, essa dúvida não ganharia força. Mas os planos deram errado e o atacante voltou em baixa para as Laranjeiras. Por outro lado, o time ganhou forma e força sem o atacante o que reforça a manutenção de Sóbis. Não fosse Fred um dos lados da disputa e a resposta já estaria dada. Essa questão vai cercar Cristóvão Borges enquanto Sóbis e Fred vestirem a camisa do Fluminense.
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