26 de jan. de 2015

MENOS UM CRAQUE

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Riquelme é o próprio Boca Jrs. Ele personifica as cores do clube, representa a paixão de seu torcedor, encarna a alma do histórico clube argentino. Há, na história do futebol mundial, pouquíssimos atletas que conseguiram tal façanha: Zico no Flamengo, Roberto no Vasco, Pelé no Santos, Messi no Barcelona, Garrincha no Botafogo. Haverá, seguramente, outros nomes nesta lista que me escapam agora. Mas uma coisa posso garantir com certeza: essa relação não é muito longa.
Juan Román Riquelme é daqueles que exibem um estilo próprio e inconfundível. Tem a elegância de um craque aliada a manha portenha. Joga bola como quem esnoba o adversário. Olha com desdém para seu marcador e esconde a bola de tal forma, que nem mesmo os mais aguçados olhares são capazes de encontrá-la. 
Conquistar Libertadores, meta de muitos por aí, é algo bem comum para Riquelme. O craque levantou três vezes esse troféu. Román foi feito à imagem e semelhança da competição sul-americana. E não pense que foi coadjuvante nas conquistas. Ao contrário, protagonizou jogos memoráveis pelo Boca Jrs nesta competição.
Faltou a Riquelme, assim como faltou a vários grandes do futebol, a conquista da copa do mundo. Só atuou em 2006, na Alemanha, quando a Argentina, eliminada nos pênaltis pelos donos da casa, não passou das quartas de final. Román vai se aposentar, aos 36 anos, sem jamais ter conseguido essa glória. Mas, como já disseram em outras ocasiões semelhantes: azar da copa!

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