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Uma pesquisa encomendada pelo jornal inglês Indepedent aponta o Brasil como o terceiro lugar em número de fãs de futebol americano. Sim, olhamos com gosto para um desporto tipicamente estadunidense. Segundo a perquirição, nada menos do que 19,7 milhões de brasileiros acompanham e/ou praticam futebol americano. Perdemos apenas para o México e os EUA, inventores da modalidade.
Temos por aqui dois campeonatos organizados pela Confederação Brasileira de Futebol Americano (CBFA): a Liga Nacional e a Super Liga Nacional. São formas de manter o esporte e seus adeptos em atividade, mesmo com dificuldades extremas. São 29 clubes que tentam, de alguma maneira, manter vivas as chamas de uma prática tão pouco difundida.
A contradição aparente entre número de adeptos e o baixo investimento começa a ser desmontada. Quando há 19 milhões de pessoas de olho em um produto é necessário investimento na marca. Aos poucos, o futebol americano torna-se atrativo também no Brasil. A tendência é a chegada de patrocinadores dispostos a explorar um mercado em ascensão.
Prova disso é a recente classificação inédita da seleção brasileira para o mundial a ser realizado em Ohio, Estados Unidos, em junho deste ano. Foi um passo gigantesco para a visibilidade do futebol americano por aqui. É provável que o campeonato seja televisionado e que encontre alguma relevância no noticiário esportivo. No aspecto comercial, haverá avanços inegáveis. No aspecto técnico também, já que sempre há uma espécie de intercâmbio entre os atletas em competições internacionais.
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