15 de set. de 2009

O escravo da vingança.
Na alegria de uma conquista, o que é mais inportante: a satisfação própria da vitória ou o prazer sádico em se vingar dos inimigos?
Para o comandante Dunga, parece que a segunda hipótese é a mais correta. Uma singela frase foi dita pelo técnico após a vitória sobre o Chile: "estou muito feliz". Felicidade é sentimento único. Só quem se sente feliz, sabe a dimensão desse estado. É algo interior, que só um pode sentir apesar dela pode ser compartilhada. Uma frase apenas, e dita de forma tão fria, não pode resumir tão sublime instante.
Agora, a ira da vingança, essa sim pode ser facilmente constatada. Xingar um torcedor qualquer após o gol da vitória é fato muito simbólico. Dunga não quis xingar apenas aquele torcedor do Estádio do Pituaçu. Ele quis mesmo é xingar todos os brasileiros que o criticaram. Dunga tem raiva dos brasileiros, sejam eles torcedores ou jornalistas. Dunga tem raiva de tudo que o cerca no futebol, afinal ele aprendeu que na vida só se vence assim. Essa é a única forma pela qual Dunga sabe viver.
Lá é quase como cá.
Quase não deu para perceber que Serena Willians, tenista norte-americana, ameaçou de morte a adversária Kim Clajster. Mas não foi uma ameaça real. Serena apenas quis intmidá-la.
É a já natural impáfia imperialista que se sobressai em momentos de competição. Dizer "eu vou te matar", não significa propriamente que Serena gostaria de efetuar tal ação. Significa sim, que a tenista gostaria de trucidar uma adversária, massacrar uma oponente, detruir uma rival.
Ela, assim como Dunga, aprendeu que na vida só se vence assim. Mas a cultura do tênis não é como a do futebol. Lá, o que impera é a cordialidade e o espírito esportivo. Por isso, Serena Willians dançou. Já o Dunga...
O circo dos horrores.
Há muito tempo venho dizendo que Fórmula 1, para mim, não é esporte. Nelsinho Piquet atira o carro contra o muro por ordem do chefe da equipe; Barrichello, embora ninguém mais lembre, deixa o alemão vencê-lo na reta final, também por ordem suepriores; Uma equipe rouba fómulas secretas de outra.
São inúmeros os exemplos de farças que fazem dessa categoria do automobilismo um verdadeiro manancial de picaretas. Tenho saudades dos tempos de pilotos como Mansel, Piquet (o pai), Senna, Prost e tantos outros que tinham como meta a superação, a vitória.
A alma argentina.
É claro que todos os brasileiros adoraram ver as expresões de sofrimento de Maradona estampadas nas telas de tv e nas páginas de jornais. Nossa rivalidade com argentinos é muito grande, para que alguém sinta comiseração por Dom Diego.
Mas quero destacar, que Armando Maradona é autêntico. Ele sofre de verdade, ele chora de verdade, ele se preocupa de verdade. E tenho certeza, de que se tiver motivos para estar alegre, ele dirá com verdadeira paixão: "estoy muy contento".

Um comentário:

Unknown disse...

Amigo, fantásticas colocações!!! Sempre soube que você conseguiria alcançar seus objetivos!!! Mas sei que ainda irei lhe ver na ESPORTV!!! Enfim, os comentários trazem à tona um passado que todos teimam em esquecer, mas que cada vez refletem mais no futuro.
Fico feliz em saber que ainda existem pessoas que com olhar despido de hipocresia nos traz tão sábias palavras!!! Paula Leite