Quando se assisti à um jogo do Flamengo, tem-se a impressão de um espaço vazio, um vácuo ou um nada. Nenhuma emoção é capaz de ser gerada através dos pés daqueles jogadores.
O torcedor rubro-negro fica diante do televisor, no estádio ou com seu radinho de pilha (artigo cada vez mais raro), esperando que algo aconteça. Mas, essa essa espera se assemelha àquela do eleitor diante do político em campanha eleitoral: sabe-se que nele estão as esperanças de dias melhores, de vida mais digna e de mais oportunidades, porém, no fundo, há a frágil certeza de que nada mudará. Essa mistura resulta em apatia.
O apático rubro-negro, nostálgico por anos anteriores, sabe que desse time nada mais pode esperar. Nem mesmo a raiva, tão comum nessas ocasiões, é capaz de se apossar do torcedor do Flamengo. Sim, porque para se ter raiva é preciso, ao menos, acreditar em mudanças.
Escrevi em uma outra ocasião que acredito em Zico e nas suas boas intenções. E disse mais: que todo rubro-negro de verdade, deveria estar ao lado do Galinho. Continuo pensando assim. Não é do Zico a culpa por um time sem alma e sem perspectivas, mas sim daqueles que entram em campo. É tempo de paciência, mas, como eu disse certa vez, essa palavra não faz parte do repertório do torcedor.
Um comentário:
O FLAMENGO VAI DESCER.
ESSE ANO A COISA VAI.
Postar um comentário