Quando Loco Abreu deixou o campo gesticulando e Joel Santana foi tomar satisfação em público com o jogador foi como um teatro. Uma encenação se passou diante das câmeras de TV,das lentes dos fotógrafos e dos olhos do Brasil.
Loco sabia que estava sendo filmado, Joel também. Embora isso tivesse sido negligenciado por ambos, eles sabiam da repercussão de tais atitudes. Após a partida, já na entrevista, o treinador mostrou quem manda, dizendo que ele é o grande Joel, vencedor, e portanto, inquestionável. Aliás, já não é a primeira vez que o Natalino profere tais palavras. É como se fosse uma espécie de auto-afirmação.
Por outro lado, Abreu não podia admitir ser substituído, logo ele, jogador de seleção recém chegado de um mundial, o mais venerado pela torcida. O que se deu ali, naquele exato instante, foi um choque entre egos que encontrou o cenário perfeito.
Nenhum comentário:
Postar um comentário