De 2009 à 2010, algumas reflexões podem ser propostas: o que leva um time a quase ser rebaixado em um campeonato e depois ser campeão no ano seguinte? E por outro lado, o que leva um time a ser campeão em uma edição do Brasileirão e na seguinte, se livrar por pouco do descenso?
Se dissermos que o Flamengo levantou a taça ano passado por mérito de sua estrutura, de seu trabalho de base, pelo exemplo de organização empresarial e financeira, provavelmente isso será fruto de uma alucinação. Está claro, pela campanha desse ano, que a conquista de 2009 foi fruto de muita sorte.
No Fluminense, que se livrou do rebaixamento e conquistou o título no período de 1 ano, pouca coisa mudou. Estruturalmente, o clube tem os mesmos problemas e as mesmas mazelas. A diferença é que a patrocinadora abriu os cofres em 2010 e montou um super time, com um técnico que tem títulos nas veias.
Não se iludam tricolores, como foram iludidos os rubro-negros. Existe muito mais a se considerar do que a conquista de um título. Com justiça, hoje é dia de comemorar. Amanhã, contudo, o torcedor há de fazer suas reflexões.
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