Me preocupa o time do Flamengo para a estreia na Libertadores. O jogo é dia 25 de janeiro, pouco tempo depois do início da pré-temporada, e certamente os jogadores não estarão na plenitude de sua forma física para jogar nos cerca de 4.000 metros de altitude.
O que me preocupa no rubro-negro é, sobretudo, a falta de criatividade de seu treinador. O Luxemburgo há muito não sabe mais o que fazer com seu elenco. Basta lembrar os jogos do Flamengo pelo Braslieiro para se ter uma noção do que estou argumentando. O time ficou 16 jogos invicto na competição e ainda assim não conseguiu deslanchar por causa do excessivo número de empates.
Além disso, as alterações feitas pelo técnico eram sempre as mesmas, evidenciando a falta de imaginação do Wanderley. Pode-se alegar a favor de Luxa que o grupo é fraco. Também concordo com essa afirmação e alerto que o Flamengo não fez nenhuma contratação impactante, daquelas que possam dar esperança de título ao torcedor.
O Real Potosí, time intermediário da Bolívia, não representa a princípo perigo para o Mengo. O adversário do rubro-negro jogou seu último jogo de 2011 em 30 de novembro e cumprirá seu próximo compromisso justamente no dia 25 de janeiro. Portanto, ambos terão praticamente o mesmo tempo de inatividade. O que pode e deve complicar mesmo é o primeiro jogo em Potosí. A altitude sempre foi o único aliado do fraco futebol boliviano, já que técnica e habilidade passam longe dali.
Para o Flamengo atual, a receita é segurar o jogo na altitude e dar o troco em casa. No Rio, a vitória só será tranquila se o time não precisar reverter uma possível situação complicada. Passando do Real Potosí, aí só Deus sabe o que pode acontecer...
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