28 de out. de 2012

COMUM, MAS SATISFATÓRIO


Assim que retornou ao Flamengo, no início da temporada, Vágner Love jogava sozinho. Era o único a apresentar algo de produtivo em um time que já dava sinais do que seria o restante do ano. O desempenho do atacante demonstrava que valera a pena sua volta.
Começou o Brasileirão e Love seguia agradando. Os gols saíam em profusão e a torcida jogava em suas costas a esperança de algo melhor para um time tão claudicante. Vida de artilheiro é assim: se a bola entra, fica tudo bem.
Entretanto, as coisas começaram a dar errado para ele. Os gols, que antes pareciam fluir de modo natural, começaram a rarear; o torcedor, que sempre o manteve em boa conta, começou a desconfiar. Luta, por outro lado, não falta ao artilheiro do amor. Sua movimentação em campo supera a de qualquer companheiro.
A trajetória de Vágner Love em 2012 demonstra que ele é apenas um bom jogador e nada mais. O jogador nunca foi craque, mas seu faro de gol e sua dedicação o salva de críticas maiores. Love continua sendo muito útil ao time e titular absoluto em muitos elencos Brasil afora. Mas, está comprovado que não é um ser de outro planeta.

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