1 de out. de 2012

NO MÁXIMO O EMPATE

O discurso rubronegro, após a derrota para o Fluminense, é que o time merecia sorte melhor no clássico. Concordo, mas ressalto que o empate seria o máximo que o time de Dorival Júnior poderia alcançar.
Durante o primeiro tempo, o Flamengo foi presa fácil para os contra-ataques tricolores. Ingenuamente, Welinton Silva achou que poderia avançar sem precaução, como fez contra o Galo. Como resultado, Thiago Neves deitou e rolou pelo lado esquerdo de ataque.
Além disso, faltou criatividade para furar o bloqueio armado por Abel Braga. Apesar de Cléber Santana, que deu vida ao setor de meio campo, o time só conseguiu duas chances claras. Ambas com Ibson.
Na segunda etapa, talvez por um excesso de cautela tricolor, o Flamengo cresceu na partida. Cléber Santana, Vágner Love e Nixon perderam boas chances de gol. Sem contar com o pênalti desperdiçado pelo inábil Bottinelli. Por isso, digo que o empate poderia ser um resultado admissível para o clásico do Engenhão.
Mas, de uma coisa não se pode duvidar: o Flamengo é muitíssimo diferente daquele deixado por Joel Santana. Um time bem mais competitivo, melhor estruturado taticamente e mais bem condicionado fisica e tecnicamente. Tanto é assim, que o próprio torcedor soube reconhecer o esforço e o aplaudiu no final.

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