12 de nov. de 2012

INDEFINIÇÃO

Dorival Júnior pode não ser um treinador de primeira linha, mas é alguém que merece continuar no comando do Flamengo em 2013. Ele fez o que pôde para salvar o time e conseguiu. Em meio a crises políticas e econômicas intermináveis; a contusões de jogadores que não pareciam ter fim e a trapalhadas da diretoria amadora do Flamengo, até que ele se saiu bem.
O que deve atrapalhá-lo, mais uma vez, é a indefinição do processo eleitoral no clube. Ninguém sabe quem será o presidente para o próximo triênio. As eleições na Gávea estão realmente indefinidas e delas dependem a montagem do elenco, do departamento de futebol e da comissão técnica para o ano que vem.
Por enquanto, dá para dizer que Dorival é um nome de consenso entre todos os candidatos. Mas, para se vencer uma eleição é preciso alianças. É aí que entram os conselheiros, essas figuras nefastas que, via de regra, só servem para atrapalhar os rumos de um clube.
A continuidade desta comissão é fundamental para um ano melhor do que o que está se despedindo. A atual temporada ensinou muitas coisas aos dirigentes, só não sei eles foram capazes, do alto de suas inteligências, de absorver alguma coisa.

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