20 de nov. de 2012

MUITAS ARESTAS

O imbróglio envolvendo Bruno Mendes, Guarani, Macaé, Botafogo e um grupo de empresários é só mais um caso do caótico mundo da bola. As negociações, salvo raríssimos casos, são sempre obscuras e envoltas em intermediações infindáveis.
O jovem atacante, ao deixar o Guarani, foi vinculado ao Macaé (fato ainda sem explicação) e emprestado ao Botafogo. Mas, na verdade, boa parte de seu passe pertence a um grupo de empresários ingleses e que tem um representante no Brasil, o empresário Gustavo Arribas.
Acontece que o dinheiro depositado na conta do time de Campinas foi penhorado, já que o Guarani possui muitas dívidas. Assim, Bruno Mendes ficou impedido de jogar e foi obrigado, por enquanto, a retornar para seu time de origem.
O caso tem tantas margens, sobras ou arestas que fica difícil não desconfiar. Tenho saudades da época na qual as negociações eram feitas em jantares, dirigente com dirigente, sem intermediários e de forma mais clara. O futebol está cada vez mais se tornando um paraíso financeiro.


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