13 de nov. de 2012

OS DOIS LADOS



A volta de Ricardo Gomes como diretor técnico do Vasco é, ao mesmo tempo, uma bola dentro e uma canelada. É a legítima faca de dois gumes. Para Ricardo, pode significar muito mas para o Vasco, muito pouco.
Ricardo Gomes fez um trabalho realmente invejável a frente do Vasco. Seu legado foi seguido por Cristóvão Borges e, só terminou, porque as pressões pela saída deste foram maiores. Mas, daí a acreditar que todos os problemas serão resolvidos com a simples volta de Ricardo já é demais!
A falta de estrutura do Vasco, os problemas internos e as questões financeiras não serão equacionados com a volta do treinador. A simples presença de Ricardo Gomes não será capaz de transformar o ambiente caótico que vive São Januário.
Por outro lado, o treinador parece necessitar da atmosfera do futebol para conseguir viver. Ele respira esporte desde que se entende por gente. Para Ricardo Gomes, deve ser como um medicamento, uma terapia ou coisa que o valha. Torço para que o Vasco mude, mas torço mais ainda para que Ricardo Gomes esteja feliz. 

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