31 de jan. de 2013

DE OLHO NO FUTURO

Oswaldo de Oliveira, como tantos outros que passaram pelo Botafogo, é frequentemente hostilizado pela torcida. Suas últimas declarações, respondendo a Loco Abreu, abriram definitivamente as chagas existentes. Na queda de braço, Loco ganhará todas.
Entretanto, sobre o treinador há um ponto elogiável: a forma tranquila com a qual promove talentos. Nenhum jogador da base alvinegra aparece como "a solução" no time de Oswaldo de Oliveira. O discurso em qualquer clube é o de não queimar etapas, mas a prática nem sempre é assim. Com o treinador do Botafogo esse aspecto é respeitado.
Quando Cidinho apareceu, por exemplo, virou esperança do torcedor, alvo fácil para ser o novo salvador da pátria. Caio Jr. já o lançava com frequência entre os titulares e Oswaldo deu um freio no garoto, sem contudo deixá-lo de lado. Uma medida sensata, à espera de uma maturidade atlética melhor do atleta.
Vitinho, Jádson, Dória, Gabriel, Jéferson e tantos outros também deverão passar por isso. São jogadores promissores, mas que devem ter o seu momento de estourar. Há diferença entre entrar em equipes vencedoras, onde se é apenas mais um que chega, e ser promovido como alguém que pode salvar a lavoura arruinada.


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