10 de jan. de 2013

DECISÃO INGRATA


Dedé virou uma espécie de salvação para o Vasco. Vem de sua negociação uma parte do dinheiro que poderia dar fôlego ao clube em meio a asfixia financeira que vive. Uma solução um tanto drástica, pois se trata de um ídolo do torcedor.
É uma situação que impõe indecisão. O presidente Roberto Dinamite está pressionado pela perda de seus principais atletas e sabe que se desfazer de mais um poderia gerar o caos. Além disso, as reposições não têm sido à altura. São diversos nomes pouco conhecidos e que geram bastante desconfiança.
Por outro lado, a venda de Dedé poderia representar não a solução definitiva, mas uma saída emergencial para um momento de crise aguda. Boa parte dos R$ 20 milhões que valem o jogador não entrariam nos cofres do clube, mas o que entrasse seria como água em um deserto.
É mais ou menos como aquele célebre verso dos Secos e Molhados: "se correr o bicho pega, se ficar o bicho come". E no meio dessa encruzilhada um novo grupo se forma, tendo a obrigação de vencer. A tarefa é ingrata, mas não impossível. 

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