1 de jan. de 2013

ENTRE A CRUZ E A ESPADA

É preciso cautela para se analisar a situação de Léo Moura no Flamengo. Por se tratar de um jogador que se dedicou muito ao clube, ele merece respeito e as negociações pela sua renovação devem ser muito bem conduzidas.
O lateral tem muito tempo de casa e seu nome está identificado com o torcedor rubronegro. O problema é que, já veterano, Léo Moura pode não ser mais tão eficiente e produtivo como antes. Certamente, o jogador não terá condições físicas adequadas para suportar toda a temporada. Já foi assim em 2012.
O empresário do jogador insiste em renovar o contrato por mais dois anos. A diretoria, por sua vez, pensa em 1 ano de renovação, como fez com Renato Abreu. Esse impasse está emperrando as negociações e Léo Moura corre o risco de não terminar a carreira pelo Flamengo.
Particularmente, considero certa a postura da direção. Não há motivos que justifiquem um contrato maior do que 1 ano para jogadores veteranos. Infelizmente, o futebol é peculiarmente cruel. O desafio da diretoria do Flamengo, nesse caso, será chegar a um acordo que não fira a relação do jogador com o clube e tampouco, impossibilite homenagens justas para Léo Moura.

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