12 de fev. de 2013

PARA NÃO APRENDER

gazetadopovo.com.br


O ministro dos esportes, Aldo Rebelo, está em Cuba com a finalidade de aprender mais sobre a política de formação de atletas na ilha. De fato, o país de Fidel Castro sempre teve notoriedade nesse assunto e, mesmo sendo infinitamente menor (em extensão) do que nós, tem imensa tradição em Olimpíadas.
Contudo, a política social de Fidel levou Cuba a uma derrocada. As demandas populacionais e seus anseios por liberdade fizeram daquele país um verdadeiro barril de pólvora, controlado sob muita vigilância e opressão.
Não é de se estranhar que Cuba venha experimentando uma queda em seus índices. Por lá, esporte e poder público sempre caminharam de braços dados. Não há projeto eportivo que não esteja atrelado ao estado. Dessa maneira, com a falência do estado cubano, o esporte também entra em depressão.
O que deverá depreender Aldo Rebelo de sua visita à ilha? O mais importante: política pública voltada para o esporte não deve visar formação de atletas de ponta, mas sim gerar oportunidades para futuros cidadãos.
Esporte de alto rendimento não é assunto para governo nenhum. Isto deve ficar a cargo de clubes, federações, comitês e confederações que deveriam ser auto-geridas e independentes de verbas públicas. Do jeito que a coisa está, o esporte virou apenas mais uma forma de se esvair divisas.


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