10 de fev. de 2013

TEMPO E PACIÊNCIA


A queda de rendimento do Vasco era algo previsível. Há diversos faotres que concorrem para isso. Primeiro, o time está muito modificado em relação ao do ano passado e isso gera falta de entrosamento. Segundo, há muitos jovens no elenco, o que ocasiona uma certa instabilidade natural em momentos difíceis. Terceiro, o Vasco ainda não tinha enfrenatado adversários mais páreos.
Quando estava invicto na Taça Guanabara, com três vitórias seguidas, houve um certo alarde em dizer que o aproveitamento era surpreendente. Ora, àquela altura o vasco não tinha posto à prova seu elenco. A derrota para o Flamengo mudou demais as coisas.
Curiosamente, o time não fez um jogo ruim naquele clássico. Mas, o tropeço abalou demais o elenco. Veio então a partida contra o Bangu e a desastrosa atuação em São Januário, reflexo da derrocada para o rival e da inexperiência de muitos jogadores.
Contra o Flu, mais um jogo no qual merecia sorte melhor. O Vasco não esteve tão abaixo daquilo que pode mostrar, embora possa mais. Houve uma ligeira recuperação, mas a instabilidade ainda é visível. Em resumo, o time vive uma gangorra e o momento é de prudência.
O fato do Vasco chegar as duas últimas rodadas da Taça Guanabara não dependendo mais de suas próprias pernas é preocupante. Porém, não significa o fim dos tempos. Assim como não foi nada extraordinário ter vencidos os três primeiros jogos da competição, também não o é ter caído de rendimento agora. O time precisa de tempo e o torcedor, de paciência.

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