13 de mar. de 2013

VIOLÊNCIA NOS ESTÁDIOS

esportes.r7.com
Há um movimento, ainda que tardio, da Conmebol em tentar "ensinar" o bom comportamento aos torcedores sul-americanos. São ações ainda rudimentares, porém necessárias. A coisa alcançou um nível de bárbarie inaceitável e, de fato, algo precisa ser feito.
O caso do Corinthians, embora tenha resultado em morte, não é dos mais graves. Houve um acidente que findou em tragédia. O que deve ser determinada é a proibição de fogos de artifícios em estádios com prisão para os infratores. Há ocorrências muito mais incisivas do que essa: torcedores que atiram pedras em outros torcedores ou jogadores, pancadaria nas arquibancadas e dentro de campo, invasão de vestiários e ameaças reais de morte, etc.
Todas elas devem ser punidas severamente. Para atitudes drásticas, punições igualmente drásticas. Em qualquer caso de sucesso no mundo, a punição veio em primeiro lugar. A Inglaterra, há algumas décadas, era temida por seus torcedores bárbaros. Eles foram se extiguindo com o tempo, justamente porque sofreram duros golpes legais.
Contudo, há um passo adiante nessa história e ela passa por educação. A punição é, também, pedagógica a medida em que delimita ações criminosas. Mas, não é só isso. É preciso um longo trabalho de conscientização, de atração das famílias para o estádio e de ensinamento das regras da boa convivência.
O futebol é uma mera extensão das relações sociais e não uma instituição estanque, que existe isoladamente. Todas as manifestações em um estádio de futebol trazem consigo o reflexo das representações sociais. A mudança é homogênea e deve se dar em conjunto.

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