18 de abr. de 2013

APENAS REMENDOS

diariosp.com.br
Dedé é encarado como a mina de ouro do Vasco, a fonte da onde jorrará verbas para sanar a situação financeira do clube. O que está sendo dito, o discurso oficial, é que a quantia arrecadada, cerca de R$ 14 milhões, servirá para pagar as dívidas salariais com os funcionários do clube.
Entendo que era uma situação inevitável. Dedé não poderia mais conviver com a crise financeira e os atrasos. É um direito do trabalhador receber em dia, portanto não culpo o zagueiro por ter fechado com o Cruzeiro.
Além disso, o Vasco está encurralado pelos problemas sem fim. Não havia outra medida, a não ser sucumbir aos assédios dos clubes. Para quem tem fome qualquer prato de comida é bem-vindo, eis um argumento insuperável.
Ressalto, contudo, que os problemas do clube estão longe de uma solução com a simples venda de Dedé. Até aqui não vi nenhuma medida inovadora da atual diretoria que pudesse trazer algum alento às finanças do Gigante da Colina. Venda de jogador é um recurso antigo, emergencial e que apenas tapa buracos, sem fechar as infiltrações.

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