19 de abr. de 2013

PAUSA PARA A VIDA

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Li com curiosidade as reflexões de Muricy Ramalho sobre seu envolvimento exagerado com o futebol. O treinador ficou internado alguns dias para tratar de um problema intestinal, o que despertou nele um sentimento de fragilidade.
Muricy não é daqueles que conseguem medir esforços, poupar suor ou dosar energias. Nada para ele é pela metade. Se entra em um trabalho, a coisa é feita até o limite e isso traz, sem sombra de dúvida, um desgaste além do que se pode ter.
Tendo acompanhado o sofrimento de seu mentor, o eterno Telê Santana, que, doente, definhou até a morte, Muricy Ramalho ficou escaldado. O medo agora faz parte de seu vocabulário, o que não faz dele um ser mais fraco. Ao contrário, o treinador se tornou mais sensível à vida o que, por si só, já é um sinal de engrandecimento.
O técnico deixou claro que se sente novo e que não quer encerrar a carreira por agora. Não há motivos para duvidar dessa afirmativa. Contudo, as lições do passado, aliadas aos acontecimentos recentes, podem levar Muricy Ramalho a reconsiderar.


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